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O comportamento humano e as redes sociais



Pensar no ser humano hoje se relacionando no mundo real já se apresenta como uma realidade um pouco distante, mas pensar no ser humano se relacionando no mundo virtual já é uma constante, pois muitos relacionamentos, tais como amizades, romances têm começado virtualmente. Mas aí é preciso lembrar de Pirre Lévy: o que é o virtual nos dias de hoje?
Engana-se quem pensa que o virtual está apenas na rede, mas se faz presente em todas as atitudes diárias. A virtualização dos corpos é um fato constante na sociedade contemporânea, onde os jovens não saem de casa sem o celular, ipod, mp3 (4,5...10), sem percieng, sem tatuagem. Mal entram na adolescência, principalmente as garotas, já pensam no processo de envelhecimento e já estudam o que vão fazer para permanecerem o tanto quanto mais jovens, mesmo chegando aos 40,50,60...
É impressionante como a indústria cosmética tem crescido nos últimos tempos e graças a essa nova clientela que já se preocupa desde criança com a estética e a beleza, alimentados pelos pais

Há de se perguntar como os bebês nascerão daqui a alguns anos, pois o poder de assimilação dessas crianças hoje é muito rápido, a exemplificar como eles já nascem na geração arroba, dominando toda a tecnologia existente, sabendo ligar e desligar o computador, notebook, seja lá o que está por vir tecnologicamente falando.
As crianças já nascem com facebook, twitter, orkut, todas as redes sociais existentes. É, as crianças já vão vir cada uma com seu chip e todas as atividades programadas até o último instante das suas vidas.
Mas então pergunta-se: as escolas estão preparadas para esse novo perfil de educandos???? O que tem sido feito pelas instituições para acompanhar esse ritmo frenético do comportamento humano frente às redes sociais e toda tecnologia????
As escolas podem aproveitar esse boom das redes sociais e que tanto os jovens utilizam para aproximar-se desta realidade, transformando o espaço educacional tradicional em um espaço interativo, atrativo e interessante como os utilizados pelos educandos quando não estão na escola.
O que se vê é um despreparo tanto de pais, quanto de educadores para com essa nova realidade, não só educadores mas também pode-se falar da justiça, pois quantos casos de xenofobia, homofobia, bulliyng vem ocorrendo e ainda não há uma sanção para quem pratica esses atos?!!!!
É senhores educadores e juristas, tá na hora de rever os seus conceitos sobre a formação acadêmica destes profissionais.

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