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A participação dos pais no início das aulas

A participação dos pais na organização da vida escolar pode resultar num ano de sucesso.



Quando um casal tem filhos que já estão na escola, sem querer voltam a ter contato com esse mundo. Mesmo estando muito tempo sem estudar, eles passam a vivenciar novamente os eventos provenientes do ambiente escolar, especialmente no início das aulas, período em que acompanham os filhos mais efetivamente. Com o intuito de dinamizar, organizar e facilitar o ingresso no ano letivo, a seguir algumas dicas para essa época de volta às aulas que poderão valer também para o decorrer do ano:

• Incentivar as crianças a acordar mais cedo alguns dias antes das aulas começarem, para que se adéquem à realidade que lhes espera. Isso porque crianças e adolescentes tendem a dormir até mais tarde em períodos de férias.

• Orientar o filho na organização preliminar dos objetos que serão usados no dia seguinte, tais como: canetas, livros, cadernos, agendas, além de todas as peças do uniforme escolar. Isso pode evitar contratempos, atrasos e inconvenientes, como ter que voltar em casa para buscar algo esquecido (trabalhos, objetos, lanche, entre outros).

• Motivar aqueles alunos que temem o retorno à escola, isso ocorre na maioria dos casos com crianças pequenas. O melhor é dizer que na escola têm brincadeiras, colegas, além disso, deixe que ele escolha os materiais no ato da compra, isso com intuito de envolvê-lo e incentivá-lo.

• Estipular um tempo para todas as atividades, como descanso, videogame, estudar, assistir televisão, praticar esportes e demais atividades. A implantação de horários promove a disciplina da criança, que mais tarde se tornará um adulto organizado e responsável.

• Ajudar nos trabalhos e atividades de casa, a participação dos pais é fundamental para a realização das mesmas, tendo em vista que os alunos adiam ao máximo, muitas vezes ficam sem fazer. Lembrando aos pais que devem orientá-los durante as atividades, no entanto, sem fazer para o filho.

Por Eduardo de Freitas
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Coordenação Motora - Orientações





Hoje atendendo a pedidos,  estaremos postando Orientações pedagógicas e sugestões de atividades de coordenação motora encontradas na internet. Espero que sejam úteis.

Bjs



Coordenação Motora


Nosso corpo se mantém em equilíbrio, e graças a isso conseguimos desenvolver movimentos, sejam eles bruscos ou delicados. A essa capacidade de realizar esses movimentos chamamos de coordenação motora.

Exemplo de atividade para trabalhar a coordenação motora da criança 

Exemplo de atividade para trabalhar a coordenação motora da criança

Nosso cérebro manda informações às partes de nosso corpo, e a capacidade que o corpo tem de desenvolver aquele movimento nós chamamos de coordenação motora. Pular, correr, andar, saltar ou realizar tarefas que exijam maior habilidade, como pegar em um lápis, bordar, desenhar, recortar, tudo isso exige de nós coordenação motora. A coordenação motora nos permite realizar os mais diversos movimentos coordenados. Na coordenação motora ocorre participação de alguns sistemas do corpo humano, como sistema muscular, sistema esquelético e sistema sensorial. Com a interação desses sistemas obtêm-se reações e ações equilibradas. A velocidade e a agilidade com que a pessoa responde a certos estímulos medem a sua capacidade motora.

Podemos classificar a coordenação motora de duas maneiras: coordenação motora grossa e a coordenação motora fina.

Na coordenação motora grossa verificamos o uso de grupos de músculos maiores e o desenvolvimento de habilidades como correr, pular, chutar, subir e descer escadas, que podem ser desenvolvidas a partir de um plano sistemático de exercícios e atividades esportivas. Quando se tem déficit nessas habilidades, verificamos dificuldades, por parte principalmente de crianças, em praticar atividades esportivas, o que acaba gerando baixa autoestima.

Na coordenação motora fina verificamos o uso de músculos pequenos, como das mãos e dos pés. Ao desenhar, pintar, manusear pequenos objetos, a criança realiza movimentos mais precisos, delicados, e desenvolve habilidades que a acompanharão por toda a vida.

É possível observar a coordenação motora de um indivíduo desde pequeno. A criança responde aos estímulos de várias formas e cabe ao professor, nas primeiras séries, trabalhar a motricidade da criança. Ao aprender a pintar dentro de espaços delimitados a criança já começa a desenvolver sua coordenação, à medida que ela for sendo alfabetizada, aumentará a sua capacidade motora.

Mas não é somente em crianças que se desenvolve a motricidade. Em pessoas idosas ou pessoas que tenham certas limitações físicas, também é preciso trabalhar a coordenação motora. Com o auxílio do profissional a pessoa desenvolve os grupos musculares e exercita o cérebro, para conseguir manter o equilíbrio e realizar atividades que requerem movimentos precisos, fortes e rápidos. 

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia





Coordenação Motora




Jogos e atividades com bola ajudam a conhecer o corpo e desenvolvem a coordenação motora de crianças em fase de alfabetização
Três exemplos de atividades e dá uma dica sobre a diversidade de materiais:

Basquete quando bate a bola no chão, imitando o fundamento do jogo, a criança precisa coordenar o movimento das mãos com o dos olhos. "Exatamente o mesmo que ocorre na escrita"

Conduzir um pneu ou arco pela quadra essa brincadeira trabalha a motricidade fina e exige o movimento de molinete (aquele girar de punho do pescador que fisgou um peixe).

Lançar a bola ao alto, bater palmas e pegá-la novamente esse exercício traz um balaio de cálculos embutido. Quando o número de palmas cresce (o professor pode propor isso como regra), há três saídas para a criança: 1) lançar a bola mais alto (aumento da força); 2) bater palmas mais rapidamente (aumento do ritmo); 3) agachar-se para pegar a bola (aumento da distância percorrida). "É uma operação de fundo lógico-matemático que trabalha diversos conceitos e exercita o tônus muscular".O treino do músculo é essencial para segurar o lápis com a força correta.

Bolas diferentes como as crianças nessa fase precisam experimentar conceitos como grande e pequeno, leve e pesado etc., e trabalhar com bolas de vários pesos e tamanhos.



Coordenação Motora - Brincadeira com Massinha





Coordenação Motora - Colagem



Rasgar uma folha de papel crepom,fazer várias bolinhas para uma colagem
Dicas de alguns materiais de colagem(feijão,pipoca,milho,pedaços de tecidos,
ou botões)


COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA E FINA


A coordenação motora da criança é estimulada desde cedo, mesmo que involuntariamente, ou seja mesmo que os pais não tenham esta consciência. Através de movimentos com as mãozinhas para pegar objetos, depois os primeiros passinhos, o rastejar no tapete, tudo isso engloba o desenvolvimento da coordenação motora.
Já em fase pré-escolar a coordenação é ‘treinada’ em atividades especificas para a idade, como exercicios motores de desenhos, simbolos, etc.
Para compreender melhor o significado da coordenação motora veja abaixo uma explicação mais detalhada:

Coordenação motora é a capacidade de coordenação de movimentos decorrente da integração entre comando central (cérebro) e unidades motoras dos músculos e articulações.

Classifica-se a coordenação motora em dois grupos.

- Coordenação motora grossa
Este tipo de coordenação permite a criança dominar o corpo no espaço, controlando os movimentos mais rudes.
Ex: andar,correr,saltitar,pular,subir/descer escadas,rastejar, etc.


- Coordenação motora fina
É a capacidade de usar de forma eficiente e precisa os pequenos músculos, produzindo assim movimentos delicados e específicos. Este tipo de coordenação permite dominar o ambiente, propriciando manuseio dos objetos. Ex:escrever,pintar,desenhar,recortar,encaixar,
montar/desmontar,empilhar,costurar,abotoar/desabotoar e digitar.


Fonte: http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br














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O Ensino da Língua Inglesa com música: Música, linguagem universal


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Música é uma linguagem universal, usada para a comunicação, inspiração, educação, entretenimento etc. Ela consegue mudar o humor das pessoas (quando estamos tristes, basta ouvirmos uma música alegre; ou quando estamos nervosos ou ansiosos, é só ouvirmos uma música relaxante). Quem não se lembra de músicas que aprendeu na infância? “Meu lanchinho, meu lanchinho, vou comer, vou comer, pra ficar fortinho, pra ficar fortinho e crescer, e crescer.”
Às vezes ouvimos uma música uma única vez no dia e ela fica o dia todo na nossa mente. As propagandas, por exemplo, têm usado técnicas musicais por anos. Os jingles são criados especificamente para nos lembrar de seus produtos. Quem não se lembra da propaganda do MC Donald’s: “dois hamburgers, alface, queijo, molho especial, cebola e picles num pão com gergelim”?
Qual o poder que a música exerce sobre a nossa mente?
Se pensarmos sobre isso, notaremos que podemos usar música para ensinar. Na educação, está comprovado que este é um dos melhores métodos de aprendizagem. Aprender com música é muito efetivo, pois estimula a função cognitiva, o corpo, emoção e audição.
Para os professores de línguas estrangeiras, a utilização de músicas no ensino se torna mais fácil, principalmente quando se acredita que a tradução não é necessária para transformar informações em conhecimentos de forma significativa. Segundo a teoria de Krashen, na qual o filtro afetivo é o primeiro obstáculo, a motivação do aprendiz ao aprender uma língua é que regula e seleciona os modelos de língua a serem aprendidos, bem como a ordem de prioridade e a velocidade na aquisição do idioma.
Vygotsky também enfatiza que os nossos pensamentos são frutos da motivação. Ao sentirmos necessidades específicas, desejos, interesses ou emoções, somos motivados a produzir pensamentos. Trazendo isto para a aquisição de uma língua estrangeira logo chegamos à conclusão de que é necessária uma motivação intrínseca para que sujeito sinta maior afinidade e interesse por ela.
Desta maneira, podemos dizer que a música e o uso de jogos lúdicos estão ligados diretamente com a motivação e a autoconfiança.
Quais seriam então as vantagens em usar a música como instrumento de aprendizagem no ensino de línguas?
As músicas, além de ensinar, ajudam os professores a manter a disciplina na sala de aula. Quando as crianças estão agitadas, por exemplo, podemos cantar uma música para acalmá-las; ou se as crianças estão muito calmas, ainda acordando, podemos cantar uma música para despertá-las.
As crianças aprendem mais rápido com músicas, que se tornam memoráveis, pois ajudam aos alunos a se lembrarem da linguagem facilmente, independente do foco do professor, gramática ou vocabulário. Utilizando música, o professor pode começar a aula para apresentar um tema novo, terminar outro, ou simplesmente utilizá-la no meio de um projeto para enfatizar o assunto.
Algumas músicas são divertidas, e quanto mais os professores se interessam pela música, mais os alunos se sentem motivados. Dessa forma, os alunos mais tímidos tendem a ter uma maior participação cantando ou fazendo gestos, enquanto desenvolvem um trabalho em grupo.
As músicas também são ótimas para fazer apresentações no final de ano, em festas ou reuniões de pais.
Como atingir os objetivos linguísticos através das músicas?
Professor, antes de elaborar alguma atividade com música para ensinar uma língua estrangeira, veja as seguintes questões:
1 - O significado da música ficou claro? Preciso me certificar se compreendi a letra da música, pesquisar o vocabulário novo antes de aplicar a atividade.
2 - Como posso avaliar o progresso dos meus alunos com esta atividade?
3 - A compreensão e o vocabulário são fáceis de lembrar? Vai ser significativo para o meu aluno?
4 - Esta música está adequada para a idade, o ano/a série, o contexto a ser ensinado etc.?
5 - O vocabulário da música será usado em outras situações de sala de aula ou fora do contexto de sala de aula?
Lembre-se de que a utilização de músicas para ensinar inglês promove a prática do vocabulário ativo, aquele que é adquirido através da fala. Os alunos de inglês desenvolvem com muita rapidez o vocabulário passivo, o que é resultado demuitas atividades de listening e reading, mas o vocabulário ativo, dependendo da metodologia utilizada, é deixado de lado...
Para auxiliar seu aluno a adquirir as quatro habilidades de uma língua (ouvir, falar, ler e escrever), elabore atividades com músicas que possam incentivar as quatro habilidades e a aquisição dos vocabulários passivos e ativos.
Transforme sua aula num momento de aprendizado lúdico, dinâmico, motivador e significativo para seus alunos! Você e eles não irão se arrepender! Pode apostar!

Dicas de sites com atividades de música na aprendizagem de língua Inglesa:


Erica Pereira  

Coordenadora de Língua Inglesa do projeto educacional Planeta Educação em Caçapava/SP; 
Formada em Pedagogia; Formanda no curso de Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional; 
Possui experiência como professora de inglês há 12 anos. 


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Indisciplina: O que Fazer ?


By Roseli Brito









No artigo anterior abordei uma questão muito séria que é vivenciada diariamente dentro das salas de aula de todo o país: a indisciplina e desrespeito dos alunos para com os Professores, funcionários da Escola e com os próprios colegas de classe.


Foi relatado também que a indisciplina é legitimada e autorizada pelos meios de comunicação com programas permissivos e principalmente por pais negligentes. Dentro deste cenário frouxo e tão flexível onde prevalece e se dá bem sempre aquele que tem o perfil mais “descolado” e por “descolado”, leia-se “ o mais indisciplinado, arrogante, grosseiro e mal educado”, é de se esperar que a moeda chamada “caráter”, “ valores morais”, esteja tão difícil de ser encontrada e por esta razão Professores do país inteiro se veem sem estratégias para combater esse mal.

Infelizmente, a falta de estratégia está potencializando o problema da indisciplina e a legitimando dentro da Escola. Isso mesmo! Os próprios Professores estão, inadvertidamente, potencializando a indisciplina quando assumem algumas posturas , acreditando que estão combatendo o problema:

0) Gritar, advertir, enviar para Coordenação e aplicar suspensão continuamente, o que acaba banalizando a situação de tal modo que muitos alunos já nem se importam mais e até debocham disputando, uns com os outros, quem terá mais suspensões no final do bimestre.

1) Tratar a questão com indiferença e fazer de conta que não se importa e deixar “rolar”
O ser humano tem vários mecanismos de defesa para “blindar” o emocional e preservar a sua integridade quer seja física, psicológica, etc. Um deles é ignorar determinadas situações, tratando-as como de menor importância e significado tentando assim minimizar o impacto que as mesmas provocam. É uma estratégia também para fazer com que o outro acredite que o que está fazendo não o está afetando.
Porque não funciona? Na verdade ela funciona sim, mas de modo inverso: esta postura diz “ continuem fazendo, pois não moverei um dedo para impedir, estou muito cansada para perder o meu tempo com vocês”. Para os que querem estudar e esperam que você faça algo esta postura também fala e diz o seguinte: “ quanto a vocês, conformem-se, pois não posso fazer nada”. Ou seja: os dois grupos são deixados a revelia.

2) obrigar os pais e alunos, por meios legais ou com medidas enérgicas e ameaças a tomar providências
Não fazer nada é quase tão nocivo quanto abertamente declarar guerra. Entrar em confronto direto é o pior dos cenários, pois medir forças não leva a solução dos problemas, já que os envolvidos estão apenas preocupados em apontar culpados e levantar justificativas isentando-se assim das responsabilidades que lhe cabem.
O real enfrentamento dos problemas só ocorre quando todos abrem-se para negociar a questão e para isso é preciso aceitar fazer concessões e estarem abertos para fazerem mudanças, acatarem novas perspectivas e aceitarem novas direções, isso exige humildade e maturidade. Será que os Pais dos seus alunos estão nesse nível ? Será que você está ?

3) não fazer nada e esperar outros tomarem atitude
“ Vamos esperar que os Pais façam alguma coisa !” “Vamos esperar que o Diretor expulse esse aluno!” “ Vou esperar que o Coordenador aplique uma suspensão no aluno ! “ “Vou esperar a aposentadoria chegar e então eu me livro de tudo isso.”
Quando a “lei do mínimo esforço” entra em ação além de potencializar a indisciplina já existente ainda cria alunos procrastinadores e preguiçosos. Esta postura revela um comportamento medíocre e incita os alunos a fazerem algo.

4) mudar de profissão devido ao esgotamento nervoso
Muitos Professores chegam nesta condição quando já percorreram as situações descritas nos itens 0, 1, 2 e 3. Tudo isso por quê? Falta de ferramentas adequadas para lidar : com alunos, com o sistema educacional, com as famílias, com alunos infratores, com a violência no entorno das Escolas e um sem número de situações que envolve o ato de educar e de ser Educador.

Quero que você faça a seguinte reflexão: Médicos e Enfermeiros que tratam pacientes terminais com o vírus HIV precisam tomar as devidas precauções para não se infectarem com o vírus, para isso há vários procedimentos que precisam ser seguidos para que não haja contágio e assim é em várias profissões e situações.

O Educador também lida com situações de alta periculosidade para sua saúde física, mental e emocional, então porque não ter procedimentos ? Por quê entrar desavisadamente na sala de aula ?

Infelizmente, estas são as posturas mais comuns utilizadas no dia a dia dentro da Escola, onde vários Professores acreditam estar combatendo a indisciplina na sala de aula, o fato é que a indisciplina em muitos casos até piora. O que fazer então ?

5) criar estratégias para minimizar, contornar ou corrigir uma situação
Estratégias só poderão ser criadas quando temos as ferramentas corretas para tal. Isso só ocorre quando buscamos o conhecimento e adquirimos novos aprendizados, que extrapolam o diploma universitário.

Veja abaixo algumas sugestões de novos caminhos que o Professor precisa trilhar para adquirir essas novas ferramentas:

- aprender como desenvolver um gerenciamento efetivo da sala de aula envolvendo tempo, rotina, disciplina e consequência
- aprender e dominar práticas de ensino diversificadas
- implementar procedimentos didáticos e metodológicos em todas as aulas
- aprofundar conhecimentos sobre o funcionamento/interesses de cada faixa etária
- ao lidar com jovens e adultos aprender sobre pressupostos da Andragogia
- aprender sobre mediação de conflitos e criar grupos em cada turma
- levar os conflitos do dia a dia da Escola e/ou Comunidade para debate em sala
- ter coerência nas ações e respeito entre os membros da equipe escolar
- priorizar e participar da educação continuada dentro e fora da Escola
- solicitar orientação individual quando necessário
- aceitar ser cobrado e responsabilizado pelo cumprimento e/ou negligência dos seus deveres
- mobilizar entidades de classe para que incluam na pauta de reivindicações alteração na legislação existente, prevendo sanções e penalidades severas para alunos e Pais que tratarem com desrespeito o Professor e que estejam impedindo o Professor de realizar o seu trabalho.

O Professor não é o vilão e também não é o “salvador da pátria “. Cabe ao Professor guiar, apontar caminhos. Todos seguirão ? NÃO ! Porém é preciso que os alunos saibam que você está acima da mediocridade.

O maior inimigo do Professor não é a indisciplina e nem o aluno. O maior inimigo é a ingenuidade de acreditar que é possível entrar em uma sala de aula e educar apenas com o diploma nas mãos.


FONTE: http://www.sosprofessor.com.br
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Indisciplina Autorizada: de quem é a culpa ?

Educar  nos dias de hoje, não é o mesmo que educar há 40 anos atrás. A sociedade mudou  e as famílias também mudaram.  Tudo a nossa volta mostra-se com limites muito mais flexíveis e frouxos.  Assim temos hoje, a  indisciplina generalizada  e autorizada pelos  meios de comunicação, pela nossa cultura e pelas famílias.  Nós, os Educadores somos os únicos que ainda defendem os valores de 40 anos atrás.
Talvez sejamos um dos poucos segmentos, no planeta inteiro, que preza, ensina e cobra nas crianças e nos jovens, atitudes  pautadas  em princípios, valores e firmeza de caráter.
Seríamos nós ,  seres tão “jurássicos” e ultrapassados a ponto de sermos um dos poucos que rema e caminha contrário a essa crescente corrente de  corrupção, indisciplina, falta de moral, de princípios e  caráter ?
Somos aqueles que apontam, ensinam, corrigem, cobram , porém ao apontarmos estamos expondo a negligência e incompetência das famílias na correta educação dos filhos, negligência esta que tem um preço alto, e quem paga é a sociedade e todos aqueles que  nela vivem ou viverão.
Enquanto isso chegam nas nossas salas de aula, diariamente, crianças e jovens com seus fones de ouvido, seus celulares, seus comportamentos debochados e indisciplinados,  seu linguajar rude e desrespeitoso, que sentem-se autorizados, pela família (que não lhes deu a devida educação) e muitas vezes também pela Escola (quando não dispõem de mecanismos de gerenciamento efetivo dos espaços e na criação de normas disciplinares padronizadas para todos os professores) e dos Gestores (que  em muitos casos não oferecem o apoio e o respaldo que o professor precisa para que seja aplicada a devida correção).
O vilão da estória, causador de todas estas situações ?  é o Professor ! afinal é ele  que vive “pegando no pé” dos alunos, é ele que vive reclamando da indisciplina, é ele que sempre vem com aquela mesma “lenga-lenga” de que o aluno tem de desligar o celular, guardar o fone de ouvido, fazer a lição, fazer silêncio.
O resultado dessa negligência moral e da indisciplina autorizada é que o discurso do Professor, fica perdido, sufocado em um emaranhado  de percepções e valores controversos. As próprias famílias ensinam e estimulam que os filhos revidem e não levem “desaforos para casa”, os filhos por sua vez convivem com pais que gritam, se agridem física e verbalmente e  não são bons exemplos de conduta.
Assim fica fácil encontrar  o vilão , pois o único que destoa de tudo isso é  o Professor, e como tal  precisa ser visto como vilão da estória,  pois só assim todos os demais envolvidos se eximem da culpa e da responsabilidade por estarem negligenciando com seus deveres.
Os pais precisam culpar alguém pelo fracasso dos filhos, os alunos precisam achar um “Judas para malhar “ e alguns Gestores precisam de um bode  expiatório  para levar a culpa.
Será que esse papel  é  meu ?
Diz o ditado popular “ a voz do povo é a voz de Deus”, ditado esse que discordo veementemente.  Muitas vezes as pessoas se juntam, e se apoiam dentro de um único ponto de vista pois unidos em um grupo acreditam que suas atitudes são legitimadas.
Por esta razão não se engane em acreditar que você é o vilão da estória, só porque as famílias ou os alunos  precisam de um bode expiatório . Não caia no grupo da autocomiseração, nada de sentir “dodói”, querer abandonar a profissão, jogar tudo para o alto alegando que não vale a pena. Já dizia Fernando Pessoa: “tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
Ao entrar em uma sala de aula, não devemos fazê-lo de forma ingênua ou despreparada. Não estamos lá apenas para dar aulas, ou cumprir o livro didático. É preciso que fique claro qual o seu real papel dentro do grande contexto que é educar.
O  que pode ser feito ?
Existem  algumas  maneiras de lidar com a indisciplina dentro da Escola:
1) tratar com indiferença e fazer de conta que não se importa e deixar “rolar”
2) obrigar os pais e alunos,  por meios legais ou com  medidas enérgicas e ameaças a tomar providências
3) não fazer nada e esperar outros  tomarem atitude 
4) mudar de  profissão devido ao esgotamento nervoso
5) criar estratégias para minimizar, contornar ou corrigir uma situação
Conclusão:
Pais negligentes sempre existirão bem como  Alunos debochados e indisciplinados. Teremos de conviver com  Gestores despreparados e talvez ainda , por um bom tempo com uma  Legislação paternalista e  Políticas Públicas precárias. O fato é que o grande cenário precisa de mudanças, urgentes e profundas, no entanto jamais aceite ser tratado como vilão.
Professor não é vilão. O Professor faz parte da  solução !



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Como lidar com o aluno ” palhaço”

By Roseli Brito

Quase todas as classes tem um palhaço – aquele aluno que sempre faz ou diz algo que chama a atenção para si mesmo. Determinado a ser o centro das atenções, ele persiste com suas piadas ou respostas inteligentes até que finalmente recebe a atenção que deseja. Em situações extremas, o seu comportamento acaba incentivando outros alunos a seguir seu exemplo e se envolverem em brincadeiras .
Embora outras crianças pensem que o palhaço da turma é engraçado – e sua reação a ele muitas vezes reforça o seu comportamento – o professor raramente vê esta situação como uma coisa engraçada. Isso porque as palhaçadas muitas vezes interrompem a aula e interferem com as lições. O palhaço da turma é perito em chamar a atenção dos outros alunos impedindo a concentração nas atividades escolares. No processo, ele muitas vezes não consegue fazer as suas próprias tarefas pois utiliza o tempo para divertir a turma.


Repreensões muitas vezes têm pouco impacto sobre o palhaço da turma. Com efeito, ele pode até desfrutar da atenção, mesmo que seja sob a forma de um comentário negativo. Embora possa ser possível ignorar algumas de suas travessuras menos perturbadoras, o Professor precisará ser mais ágil e estar atento quando observar que os gracejos do palhaço está desviando a atenção dos outros alunos.


O QUE VOCÊ PODE FAZER
Ter uma conversa cara-a-cara com o aluno. Levar o aluno de lado e perguntar por que ele está agindo desta forma. Faça isso de uma maneira calma, emocionalmente neutra – sem raiva ou sarcasmo – para que ele sinta-se confortável falando com você. Deixe os comentários dele orientar a sua resposta, o que pode incluir um simples apelo, da sua parte, para que ele coopere com você, ajudando o aluno a entender que seu comportamento interfere com o andamento da sala de aula e com o aprendizado dos alunos. Deixe-o saber que há um tempo e lugar para palhaçadas e suas aulas não são nem o tempo nem o lugar.


Desenvolver um sinal não-verbal para alertar o aluno quando o seu comportamento cruzar a linha do aceitável. O aluno pode precisar de sua orientação – talvez um sinal não-verbal simples – para desenvolver o autocontrole e aprender quando parar. Fale com ele em particular e decida sobre um sinal que será dado quando você observar que ele vai aprontar. Algumas possibilidades incluem uma pausa enquanto estiver falando, levantar as sobrancelhas, menear a cabeça. Talvez, ainda, seja necessário dizer o nome dele para chamar sua atenção antes de sinalizar a ele, entretanto não pare a aula para a repreendê-lo. A idéia é fornecer um lembrete sem interromper o fluxo de sua lição.
Afaste o público do palhaço – O palhaço da turma, sentir-se-á muito seguro se tiver outros alunos dando-lhe atenção. Você pode reduzir o impacto das palhaçadas se conversar e conscientizar a turma das consequências que essas interrupções estão acarretando para o aprendizado deles. Encontre um momento em que o aluno esteja fora da sala e converse brevemente com a turma, pedindo-lhes a cooperação para não corresponderem às brincadeiras, gracejos e palhaçadas. Se os alunos cooperam, certifique-se de fazer o mesmo e seguir em frente com as lições e atividades do dia.


Fique perto do aluno. Se você já observa que o aluno que faz as palhaçadas está fazendo mençao de levantar-se para fazer algo, procure deslocoar-se em sua direção. Não pare sua aula, se estiver explicando algo, continue, porém, dirija-se até o aluno mantendo contato visual com ele por um minuto ou dois. Sua presença, provavelmente, será suficiente para acalmá-lo e dissuadí-lo. Em geral, deslocar-se de forma imprevisível é uma excelente tática para ser utilizada durante as aulas.
Proporcione ao aluno atenção positiva. Se você concluir que o comportamento do aluno que faz as palhaçadas é destinado a obter a sua atenção ou dos colegas, procure oportunidades para prestar atenção quando ele exibe um comportamento positivo ou apresenta bom desempenho em suas tarefas. Assim, você encontra outras maneiras de destacar suas realizações para a turma, focando a atenção para comportamentos positivos, isso pode contribuir para que o aluno fique menos compelido a utilizar de táticas inadequadas para chamar a atenção de forma incorreta.


Identificar os momentos das palhaçadas. Observe as circunstâncias do comportamento dos alunos. Preste atenção ao que acontece antes e depois dos incidentes, quando estes geralmente ocorrem, e onde os alunos estão. Você pode observar que suas travessuras são piores em determinados momentos do dia – durante uma aula em particular, no dia que antecede as provas, ou nos períodos de apresentação de seminários, por exemplo. Reconhecer quando esse aluno está fazendo as palhaçadas pode levar você a entender por que ele está fazendo isso. Ele poderia estar atuando porque acha que as atividades são chatas, tediosas ou ainda difíceis.Ele pode sentir-se confuso sobre o que fazer, ou porque tem dificuldade de se concentrar por um período de tempo. Identificar a razão para esse comportamento poderia sugerir a necessidade de ajustar o nível de desafio das atividades, a duração ou o modo de apresentar as lições.
Palco Dirigido – As palhaçadas só são negativas quando atrapalham a aula e provocam situações de indisciplina e desordem, e isso ocorre quando o aluno palhaço está no controle. Porém há uma outra maneira do Professor assumir esta posição: assumindo o controle de quando ocorrerão os momentos de “ palco” , ou seja, aqueles momentos onde serão permitidos mais livremente, as brincadeiras e colocações humorísticas. Para isso o Professor deve selecionar atividades em que os alunos, e neste caso, todos os alunos, terão o seu momento de exibição e expressão e isso é possível em qualquer disciplina e com qualquer conteúdo.


Considere aplicar as conseqüências. Se o problema persistir, dar ao estudante um aviso e, em seguida, fornecer uma conseqüência. Algumas medidas disciplinares possíveis incluem perder parte do intervalo , perder um privilégio ou desenvolver algum serviço voluntário dentro da Escola, tudo previamente definido com Coordenação/Direção e notificando aos Pais e Alunos no início do ano.


COMENTANDO O TEXTO

Esse artigo da Roseli Brito é muito interesante pois a cada ano letivo é comum nos depararmos com, dois ou mais alunos tirados a engraçadinhos que só 
faltam nos enouquecer. As dicas da Roseli são ótimas e muitas vezes funcionam mesmo. 
No ano passado vivi essa situação com dois alunos, um em cada turno de trabalho, eu chegava em casa esgotada, v ivia estressada e o rendimento das turmas nao era o esperado. Junto com a direção/coordenação pedagógica, buscamos conversar com estes alunos e com as famílias e detectamos possíveis causas para tamanha necessidade de chamar a atenção.
Com o aluno do turno matutino consegui através de muito diálogo, algumas medidas disciplinas, uma conversa com a turma e muitos elogios consegui que ele melhorasse a autoestima e tentasse produzir. Era difícil porque o aluno tinha algum problema que não pude detectar exatamente qual: dislexia, hiperatividade, d. deficit de atenção ou tudo ao mesmo tempo.
Já com o aluno da tarde não consegui além de absolutamente nada, porque além de não aparentar problemas cognitivos aquela criança possuía um histórico de descaso e agressões físicas e emocionais muito grande. Ele rejeitava meu carinho, preferia receber advertências ao invés de elogios e era muito agressivo. Gostava de me desafiar o tempo inteiro. O grupo também não ajudava muito porque o idolatravam e mesmo sabendo das inconveniências de tal comportamento o idolatravam e muitas vezes tentavam imitá-lo.


Em 2012, estou com uma aluna muito tirada a engraçadinha, porém esta não possui público para dar show, é que a turma é muito pequena, (tenho 5 meninas e 8 meninos) e por incrível que pareça e para minha sorte, nenhum deles apoia o comportamento dela. Isso se deve, na minha opinião, ao fato deles estarem na mesma turma desde 2009, há uma cumplicidade muito grande entre eles, todos são muito estudiosos, muito cobrados pelas famílias também e a menina em questão chegou agora no meado de abril transferida de outra escola.
No primeiro dia de aula dela a mãe me advertiu que a menina tinha mau comportamento e rendimento insuficiente, percebo que o grupo não a aceita pela sua postura e ela por sua vez não se corrige para irritar os colegas. É mole ?
O problema é só com ela porque temos mais 3 novatos que se integraram muito bem ao grupo.
Ah, eles só têm 6 e 7 anos de idade. Tenho certeza que conseguirei a melhoria dela no comportamento e no rendimento também, mas será um processo longo, que já iniciei com o diálogo, advertências, punições e elogios também, agora vamos convocar a mãe e preparar um planejamento específico para atender as dificuldades de aprendizagem da aluna em questão.
Creio que conseguirei e até lá, haja paciência.
O problema maior eu acredito que se concentra nas turmas de crianças maiores onde normalmente há várias crianças com este perfil. 

E você, quais estratégias utiliza para lidar com o palhaço da turma ? Compartilhe comentando no blog.



Dermival Almeida
Coordenador Pedagógico
Lincenciado em Letras
Grande parte das crianças quando ingressam na escola possuem vários saberes principalmente sobre a leitura, pois já conhecem os escritos mesmo sem decifrá-lo e muitos até já vivenciaram algum adulto lendo um livro ou outro material impresso, com diferentes intencionalidades, podendo assim criar várias expectativas para o desenvolvimento dessas práticas quando chegar à escola. A escola na maioria das vezes não leva em consideração essas expectativas e na tentativa de simplificar o ensino das práticas de leitura, fragmenta os textos e os alunos acabam tendo que aprender por partes, uma coisa de cada vez – primeira as letras, depois as silabas, na seqüência as frases e depois textos (muitas vezes de péssima qualidade e criado apenas com o propósito didático, desconsiderando o social).
A leitura passa então atender exclusivamente aos propósitos escolares se distanciando ao máximo das suas práticas sociais, e com isso deixa de fazer sentido para as crianças e adolescentes, pois não vêem sentido nas práticas escolarizadas de leitura, deixando uma visão totalmente distorcida do que pensavam antes do universo literário e suas práticas. Ler para responder aos imensos questionários não ajuda o estudante a referir sobre o mundo em que vive e usar a leitura como fonte de informação e transformação do mesmo. Pensemos então no que disse o educador Paulo Freire “A leitura é o meio de que dispomos para adquirir informações e desenvolver reflexões críticas sobre a realidade e o mundo em que estamos” e essa é ou deveria ser o principal objetivo da escola.

O educando segue estudando e com nosso deficiente sistema de avaliação, acaba chegando às series finais do ensino fundamental, mesmo sem saber decifrar as palavras que compõem um texto curto e de fácil leitura, alias, decifrar é a estratégia de leitura mais utilizada pela escola. A qualidade dos textos oferecidos também deixa a desejar, pois na maioria das vezes o livro didático é a única fonte de informação que chega às mãos dos estudantes, que alem de ser fragmentado e fora dos seus portadores de origem não dialogam com a realidade das crianças, não tendo funcionalidade prática.
“Eis que a primeira e talvez e mais importante estratégia didática para a prática da leitura: o trabalho com a diversidade textual. Sem ela, pode-se até ensinar a ler, mas certamente não se formarão leitores competentes”. (PCN)
É necessário que a escola ofereça momentos de leitura que coloquem as crianças e jovens novamente em contato direto com livros que lhes encantem e os envolvam, mas sem nenhuma cobrança depois, apenas que se divirtam, sem questões posteriores. Que sejam criados momentos de ouvir, ler e contar histórias, de manusear revistas, jornais, livros e que presencie momentos prazerosos de leitura, que se sinta estimulado a participar daquele mundo que a seus olhos parecia tão distante, mas, que na medida em que se aproxima dos livros, descobre então a chave que lhe dará acesso ilimitado a este mundo extraordinário. Afirma a educadora Emilia Ferreiro (2002):
“Há crianças que ingressam no mundo da linguagem escrita através da magia da leitura e outras que ingressam através do treino das tais habilidades básicas. Em geral, os primeiros se convertem em leitores, enquanto os outros costumam ter um destino incerto.”

É delegada a escola, por lei a função de assegurar o ensino de leitura, mas não apenas isso, o mais importante, porem, é formar leitores competentes, capazes não somente de conhecer a história da humanidade, mas também de interagir com ela, percebendo-se como agente capaz de influenciar de ser influenciado. Oferecer um ensino que garanta de fato à compreensão do mundo letrado nos seus diferentes aspectos e complexidade é tarefa da escola. É o que defendido e disseminado no país com letramento pela educadora Magda Soares (1999, p.3).
“É o estado de quem exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive conjugando-as com as práticas sociais de interação oral e isso só é possível se oferecermos atividades com essa finalidade”.
Cabe também a escola interagir com a comunidade onde está inserida, convidando a participar de todas as decisões e ações importantes, como recomenda a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional. A escola deve criar ações dentro do Projeto Político Pedagógico que nasça com esse propósito, de perpassar as paredes das salas de aulas e os muros da escola e chegar a toda a comunidade, envolvendo a todos nessa casa tão nobre e pouco trabalhada e despertar nas crianças e jovens que serão atendidos o gosto pela leitura.
Tendo em vista que a LEITURA é condição essencial para que se possa compreender o mundo, os outros, as próprias experiências e a necessidade de inserir-se no mundo da escrita, torna-se imperativo que o aluno desenvolva habilidades lingüísticas para que possa ir além da simples decodificação de palavras. É preciso levá-lo a captar por que o escritor está dizendo o que o texto está dizendo, ou seja, ler as entrelinhas. Pode-se fazer mais: proporcionar ao aluno experiência de leitura que o levam não só assimilar o que o texto diz, mas também como e para quem diz” (Kato, 1990
Envolver as crianças efetivamente com as práticas de leitura, para que sintam conscientemente participantes no mundo em que vivem e se perceba como influente e influenciador nas relações culturais e possam passear livremente no mundo letrado e perceba este uma arma potente contra a exclusão e a pobreza que tanto assola este país.

INDICAÇÕES LITERÁRIAS:
  • BRASIL. Ministério da Educação. Língua Portuguesa. Brasília: SEF/MEC, 1996. (Série Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Fundamental 1ª a 4ª série)
  • FERREIRO, Emilia. Passado e presente dos verbos ler e escrever. São Paulo: Cortez, 2002.
  • KATO, Mary A. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins fonte, 1985.
  • KLEIMAN, Angela B. Os significados do letramento. Campinas: Mercado de Letras, 1995. São Paulo: Ática, 1996.
  • LERNER, Delia . “É possível ler na escola?”, in Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. (Trad.: E. Rosa) Porto Alegre: Artmed, 2002, pp. 74-102.
  • PERES, Giani. Ler é o melhor Remédio, Revista Criança. P.26. 2006.
  • TEBEROSKY, Ana e CARDOSO, Beatriz. Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. Petrópolis: Vozes, 1993.
  • WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000.
  • ZABALA, Antoni. A prática educativa – Como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Fonte:http://diariodeumeducadorbaiano.blogspot.com.br