Bom dia!
Que bom estar de volta depois de tanto tempo!
Principalmente quando posso celebrar uma parceria maravilhosa.
Falo de Cíntia Amorim, autora de diversos poemas infantis e que gentilmente cedeu algumas de suas obras para abrilhantar o nosso cantinho.
Cíntia possui um sites próprio onde vocês poderão encontrar belíssimas poesias de sua autoria que abordam os mais diversos temas. Vale à pena clicar e conferir: http://historiainfantilcomrimas.com/
Nós do Blog Caixinha Magica de Ideias fomos presenteados pela autora com o ebook: Linda história de Zumbi dos Palmares.
Obrigada Cíntia por sua generosidade!!
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AOS QUE SE FORAM...
Não sei a qual deles mais me liguei Nem de qual deles tenho mais saudade; Sei apenas que jamais os verei... Não mais terei essa felicidade! Vi tudo tão natural quando a morte Levou os dois de vez de minha vida, Só hoje sinto a dor dessa má sorte, Não os tendo aqui a me dar guarida. Penso que partiram tristes comigo, Pois, deles, pouco segui seus cuidados; Arrependido, quero, sim, o abrigo Dos sábios ensinamentos deixados. Eu já não consigo estancar meu pranto, Que, inesgotável, aumentando vai... Deus meu, como, sozinho, sinto tanto A falta de minha mãe e meu pai... Autor: Ógui Lourenço Mauri |
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RÉQUIEM
Não pensem que dormito além dessas estrelas... Tudo mudou de cor, de forma, já não sinto medo. Continuo a viagem em busca de tantos mistérios... Deixo pra trás a dor, a ansiedade e o degredo. Vôo livremente agora pelo espaço; e o invólucro, Que prendia minhalma, me mantendo encasulado, Se rompe... me dá ciência de que valeu a pena, Ter mantido a fé para que eu fosse libertado! Todos os dogmas que se lavraram em mim, Se afiançam agora, como verdade absoluta, Quando me prostro aos pés do Pai Onipotente,Que me acolhe, que me abriga, que me escuta. Reencontro irmãos que me foram tão queridos... Quem imagina que a morte é o fim, comete engano... A vida nos lapida, nos prepara para essa partida, Novos patamares nos elevam pra mudar de plano. Pelas lições Divinas que sempre me guiaram, Pra não errar o caminho em direção à luz, Me dão a certeza de que fiz tudo certo, E meu prêmio agora é o encontro com Jesus! Autora: Mírian Warttusch |
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Adaptação: Sandra Zilio
O NASCER PARA O ALÉM...
Há quem morra todos os dias.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.
Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida.
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.
Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão.
Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida.
Essa gente empurrando a vida.
Gritando, perdendo-se.
Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.
Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão.
Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida.
Essa gente empurrando a vida.
Gritando, perdendo-se.
Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.
E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez.
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los.
De retroceder no tempo e segurar a vida.
Ausência: - porque não há formas para se tocar.
Presença: - porque se pode sentir.
Essa lágrima cristalizada, distante e intocável.
Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez.
Esse céu azul e misterioso.
Ah! Aqueles que já partiram!
Aqueles que viveram entre nós.
Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.
Foram para o além deixando este vazio inconsolável.
Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer.
Deles guardamos até os mais simples gestos.
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los.
De retroceder no tempo e segurar a vida.
Ausência: - porque não há formas para se tocar.
Presença: - porque se pode sentir.
Essa lágrima cristalizada, distante e intocável.
Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez.
Esse céu azul e misterioso.
Ah! Aqueles que já partiram!
Aqueles que viveram entre nós.
Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.
Foram para o além deixando este vazio inconsolável.
Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer.
Deles guardamos até os mais simples gestos.
Sentimos, quando mergulhados em oração, o ruído de seus passos e o som de suas vozes.
A lembrança dos dias alegres.
Daquela mão nos amparando.
Daquela lágrima que vimos correr.
Da vontade de ficar quando era hora de partir.
Essa vontade de rever aquele rosto.
Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.
Essa prece que diz tudo.
Esse soluço que morre na garganta...
A lembrança dos dias alegres.
Daquela mão nos amparando.
Daquela lágrima que vimos correr.
Da vontade de ficar quando era hora de partir.
Essa vontade de rever aquele rosto.
Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.
Essa prece que diz tudo.
Esse soluço que morre na garganta...
E...
Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir.
Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.
Meu Deus!
Que ausência tão cheia de presença!
Que morte tão cheia de esperança e de vida!
Texto: Padre JucaHá tanta gente morrendo a cada dia, sem partir.
Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.
Meu Deus!
Que ausência tão cheia de presença!
Que morte tão cheia de esperança e de vida!
Adaptação: Sandra Zilio
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